sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A fuga das prisões de Veneza

Por Augusto Rodrigues.

Veneza sempre foi um palco essencial. Não há um escritor dos graúdos (e mesmo dos menos graúdos) que não tenha ambientado alguma de suas obras, fictícias ou não, na cidade das lagunas. Shakespeare, Marcel Proust, Henry James, Thomas Mann, Italo Calvino, Orhan Pamuk, e por aí vai.
         No caso de Giacomo Casanova, o famoso galanteador já retratado na telona por diretores como Ettore Scola e Federico Fellini, ele não precisou aliar sua imaginação a um demorado trabalho de pesquisa para erguer o cenário desta sua história. Ela se passou lá mesmo. Lá, nos Chumbos, a prisão “de segurança máxima” anexa ao Palácio dos Doges, onde o veneziano foi encarcerado em 1755, acusado de blasfêmias, “seduções”, brigas e controvérsias públicas. Por tudo isso, devia cumprir cinco anos de reclusão. Pois é. Não cumpriu.
Redigido em língua francesa em 1787 e publicado em Leipzig, na Alemanha, em 1788, este relato de uma fuga espetacular, cheio de humor, acaba sendo um memorável romance de aventura, sobretudo por sua riqueza de peripécias e reviravoltas, narradas de maneira bastante acessível.
         Uma boa fuga, também, do nosso cotidiano.


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HISTÓRIAS DA MINHA FUGA DAS PRISÕES DE VENEZA

Coleção: GRANDES CLÁSSICOS
Autor: Giacomo Casanova.
Tradutor: José Miranda Justo
Idioma: PORTUGUÊS
Edição: 1
Ano: 2012

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