Por Augusto Rodrigues.
Veneza
sempre foi um palco essencial. Não há um escritor dos graúdos (e mesmo dos menos
graúdos) que não tenha ambientado alguma de suas obras, fictícias ou não, na
cidade das lagunas. Shakespeare, Marcel Proust, Henry James, Thomas Mann, Italo
Calvino, Orhan Pamuk, e por aí vai.
No caso de Giacomo Casanova, o famoso galanteador
já retratado na telona por diretores como Ettore Scola e Federico Fellini, ele não
precisou aliar sua imaginação a um demorado trabalho de pesquisa para erguer o cenário
desta sua história. Ela se passou lá mesmo. Lá, nos Chumbos, a prisão “de
segurança máxima” anexa ao Palácio dos Doges, onde o veneziano foi encarcerado
em 1755, acusado de blasfêmias, “seduções”, brigas e controvérsias públicas.
Por tudo isso, devia cumprir cinco anos de reclusão. Pois é. Não cumpriu.
Redigido
em língua francesa em 1787 e publicado em Leipzig, na Alemanha, em 1788, este
relato de uma fuga espetacular, cheio de humor, acaba sendo um memorável
romance de aventura, sobretudo por sua riqueza de peripécias e reviravoltas,
narradas de maneira bastante acessível.
Uma boa fuga, também, do nosso cotidiano.
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HISTÓRIAS DA MINHA FUGA DAS PRISÕES DE VENEZA
Coleção: GRANDES CLÁSSICOS
Autor: Giacomo Casanova.
Tradutor: José Miranda Justo
Idioma: PORTUGUÊS
Edição: 1
Ano: 2012
Autor: Giacomo Casanova.
Tradutor: José Miranda Justo
Idioma: PORTUGUÊS
Edição: 1
Ano: 2012
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