Hoje, há exatos 40 anos, no dia 25 de abril de 1974, caia uma das mais longas ditadura da história mundial. Em comemoração, o Centro Cultural de São Paulo realiza debate hoje, 20 horas, na sala Adoniran Barbosa, grátis, com participação dos professores Susana Ventura e Jeosafá Fernandez Gonçalves, ambos doutores em Letras pela Universidade de São Paulo e especialistas nas relações literárias entre Brasil, Portugal e África. O golpe militar no Brasil, que completou 50 anos no início deste mês, também será objeto de reflexão e debate, com palavra aberta ao público. A seguir, a canção que deu a senha para a derrubada da ditadura portuguesa.
"Grândola, Vila Morena" é uma canção composta
e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA)
para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à
fraternidade entre o povo de Grândola,
vila do Alentejo.
À meia noite e vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, a canção foi
transmitida pelo programa independente Limite através da Rádio Renascença como sinal para confirmar o
início da revolução. Também por esse motivo, transformou-se em símbolo da
revolução, assim como do início da democracia em Portugal. (Wikipediar).
Grândola, vila morena
Zeca Afonso
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade.
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena.
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade.
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena.
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade.
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade.
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