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terça-feira, 6 de maio de 2014

Coluna JOVEM LEITOR - Retrato de uma época


Por Ulisses Azevedo Gonçalves.

O livro 1964 - O golpe que marcou a ferro uma geração trata de fatos que se passam durante os anos da ditatura militar brasileira, começando em 1961, ano da renúncia de Jânio Quadros, e de muita incerteza quanto ao rumo do país, e termina em 1982, com a volta das eleições diretas, ao menos parcialmente.

Segundo o autor, a história é verídica, e descreve suas vivências nessa época, como um militante contra a ditadura e a luta armada, e a favor do povo, que passava por diversas situações, sintomas de como aquela época foi caótica.


Pinga-fogo entre os jornalista Roniwalter Jatobá (esq.) e Barnabé Medeiros Filho (centro), autores de A crise do regime militar e 1964 - O golpe que marcou a ferro uma geração, mediado por Jeosafá, autor de O diário secreto das Copas.

Desde partidos desorganizados, que acabam se fragmentando em momentos quando a união era de grande importância, até traidores que entregam a própria família, e torturadores desumanos, são apenas alguns exemplos dos acontecimentos relatados no livro.

Após o término da leitura, acredito aque seja uma das melhores e mais profundas reais que já li, mesmo tendo aproximadamente apenas 250 páginas.


Ulisses Azevedo Gonçalves, 14 anos, é estudante da ETEC Basilides de Godoy. Praticou por dois anos e meio Kung Fu,  é atualmente praticante de Muay Thai e escreve no blog da editora Nova Alexandria a coluna Jovem leitor todas as quartas-feiras.


Leia também a coluna JOVEM ESCRITOR, de Eduardo Rodrigues do Valle, estudante do 9o. ano do Colégio Sílvio Gonzales.




Consulte também estes título!

     


sexta-feira, 25 de abril de 2014

ESPECIAL - Revolução dos Cravos: 40 anos hoje

Hoje, há exatos 40 anos, no dia 25 de abril de 1974, caia uma das mais longas ditadura da história mundial. Em comemoração, o Centro Cultural de São Paulo realiza debate hoje, 20 horas, na sala Adoniran Barbosa, grátis, com participação dos professores Susana Ventura e Jeosafá Fernandez Gonçalves, ambos doutores em Letras pela Universidade de São Paulo e especialistas nas relações literárias entre Brasil, Portugal e África. O golpe militar no Brasil, que completou 50 anos no início deste mês, também será objeto de reflexão e debate, com palavra aberta ao público. A seguir, a canção que deu a senha para a derrubada da ditadura portuguesa.

"Grândola, Vila Morena" é uma canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. A canção refere-se à fraternidade entre o povo de Grândola, vila do Alentejo. À meia noite e vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, a canção foi transmitida pelo programa independente Limite através da Rádio Renascença como sinal para confirmar o início da revolução. Também por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal. (Wikipediar).


Grândola, vila morena
Zeca Afonso

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade.

Dentro de ti, ó cidade

O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena.

Em cada esquina, um amigo

Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade.

Terra da fraternidade

Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena.

À sombra duma azinheira

Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade.

Grândola a tua vontade

Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade.