Por Luiz Roberto de Aguiar.
Temos vivido
idas instáveis, rodeados por vários sentimentos contraditórios: raiva e amor,
aceitação e rejeição, carinho e ira, alegria e tristeza, compaixão e abandono,
entre outros tantos sentimentos.
O ser humano se
revela capaz de ações valorosas ao mesmo tempo em que alguns de nossa espécie
se apresentam realizando atos cruéis, indignos até de serem citados, mas muito
visto e lidos em toda a mídia.
Se a espécie
humana avança do ponto de vista tecnológico, reinventando sistemas e máquinas
produzindo por meio destes as melhores possibilidades para a transmissão de
dados e/ou informações por distâncias pequenas e gigantescas.
Não podemos
dizer o mesmo das relações desenvolvidas na área dos diálogos, da
espiritualidade, do atendimento e do combate as doenças, nas diferenças de
escolhas que as pessoas fazem e nas opiniões de cada cidadão.
Atualmente temos
visto as várias formas de mídia anunciando todos os dias muitas manifestações
de violência entre a coletividade humana. Casais que após se desentenderem se
agridem, em alguns casos chegando até a morte de um dos participantes da
relação ou da discussão.
Em outros casos
os atos destrutivos partem das crianças contra seus próprios pais ou familiares
no interior de suas residências, as quais deveriam ser identificadas como seus
lares (lugar de segurança, lazer, convívio afetuoso e provedor de cuidados
essenciais). Noutros momentos tais atos de violência acontecem nos ambientes
educacionais onde estudantes passam a agredirem-se mutuamente ou promovem
manifestações maldosas contra um ou mais alunos levando-os a condições de
extrema pressão negativa.
Não podemos nos
esquecer dos nossos colegas professores, os quais nos últimos anos têm sido
vítimas do descaso político em lidar com as más condições de trabalho a que são
submetidos ou a violência que os tem cercado em seu ambiente de trabalho
diário.
É hora de mudar
este quadro, e a responsabilidade cabe a cada um de nós!
Que tal
repensarmos nossas posturas nas relações pessoais, nos casamentos e na criação
de nossos filhos, no trânsito e na educação.
Só o amor, a
mais pura manifestação que um ser humano pode prestar a outro pode dar um novo
rumo às nossas vidas e a segurança de um futuro melhor. Então seja quem for o
seu Deus, do jeito ou forma, isto não é o que importa ou o que deve nos
dividir. O mais importante é adorá-lo, obedecer-lhe, e que cada um de nós ame
ao seu próximo como a si mesmo promovendo o bem, o respeito, a igualdade por
meio do perdão, a compreensão integral das escolhas alheias.
Então, o que vai
ser?
Ficaremos
reclamando da violência crescente, faremos manifestações pedindo paz após a
morte de algum ente querido, amigo ou vizinho ou iniciaremos a caminhada das
mudanças a partir de nós mesmos, nossas falas, gestos e outros comportamentos,
analisando melhor em quem vamos votar e de que maneira iremos conduzir nossas
relações atuais e futuras?
Luiz Roberto de Aguiar é Pós-graduado em Aconselhamento pela Faculdade Batista Teológica de São Paulo, professor de Filosofia para Crianças e Palestrante sobre Prevenção ao uso de Drogas. Escreve todas as quintas-feiras a coluna Ética e valores para o blog da editora Nova Alexandria. Contato: luizão.filosofia@yahoo.com.br.
Gente, venha para o nosso SARAU DA COPA!
11 Histórias de Futebol. Neste livro, a maior paixão esportivados brasileiros é vista pelo olhar de 11 grandes escritores contemporâneos denossa literatura, numa rara combinação entre campo de futebol e campoliterário. Mesmo quem não é tão fã do esporte das multidões encontrará aquimotivo para vibrar com as decepções e glórias dos personagens tangidos pelojogo da vida. Traduzido para o alemão para esta copa de 2014, o livro, com onome Samba Goal, já ganhou a Europa e o coração do leitor germano.
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