Uma das maiores preocupações de jovens, pais e educadores nos dias de hoje (Globo Ciência).
Por Ulisses Azevedo Gonçalves.
Hoje em dia, diversas
pesquisas demonstram como aparelhos eletrônicos e novas tecnologias afetam as
pessoas, principalmente os jovens e adolescentes. Essa geração (que no caso é a
minha) vem ficando cada vez mais próxima da tecnologia à medida que a mesma
avança, mas, em que ponto isso começa a se tornar prejudicial?
Em minha própria escola é bem comum
ver os alunos mexendo no celular no meio da aula. Para falar a verdade, eu
mesmo o fazia às vezes, se a aula não me agradava, ou se simplesmente não estava
a fim de fazer o que o professor pedia, o que, obviamente, acabava me fazendo
ficar com ainda mais dificuldade nas matérias de que não gostava ou que não
entendia.
O psiquiatra Jairo Werner, o pesquisador em TI, Aristides Alonso, e o sociólogo
Fernando Lima Neto debatem os sérios riscos da dependência tecnológica (TV Brasil).
Outro reflexo disso são os trabalhos
escolares, que vêm ficando cada vez menos importantes aos estudantes. Tem
ficado cada vez mais difícil achar alguém que tenha realmente pesquisado, lido
e interpretado os textos de sua própria maneira. A maioria simplesmente enrola,
por preguiça, e no último momento faz o trabalho correndo, colando e copiando o
que vê pela frente.
Como solucionar isso? Será que
proibi-los fará alguma diferença?
Não acho que uma abordagem agressiva
fará com que qualquer coisa mude, provavelmente, eles irão apenas ficar
irritados com a pessoa que os abordou, e provavelmente vão se utilizar dos
aparelhos eletrônicos em segredo, o que agravaria ainda mais a situação, e
muitas vezes poderia até levar a uma depressão ou vício.
Salve, Ulisses, como vai? Você tocou em um tema muito delicado e iniciou bem um caminho para refletirmos o que ocorre quando ficamos conectados 24 h. Sua geração nasceu tecnológica, mas o problema da dependência tecnológica atinge até mesmo a minha faixa de idade e até mesmo pessoas mais velhas. Equilíbrio é o caminho. Temos muita coisa para viver e a vida seria muito mais pobre se não pudêssemos compartilhar nossos sentimentos com outras pessoas , não é mesmo? Parabéns pela reflexão!
ResponderExcluirEliana Cavalcante (Via Facebook): muito bom, parabéns para Ulisses, aos 14 anos, escreve como gente grande, que máximo!
ResponderExcluirOi, Ulisses.
ResponderExcluirGostei muito de seu texto e a forma democrática de como você aborda essa questão, considerando opiniões que podem ser até contrárias as suas. Estou pensando em tratar disso no meu blog, também, mas preciso de um livro como referência, o livro é sempre o gancho para os meus posts. Vou procurar e se tiver alguma sugestão, por favor, me fale. Parabéns e continue escrevendo, vou acompanhar seu blog daqui.
Um abraço, João.
Olá Ulisses,
ResponderExcluirQue legal que você está pensando sobre isso. Sabe, eu sou professora e também escrevo no Blog. Eu sinto na pele alguns aspectos do que você abordou na sua crônica. Parece que estar sempre perto do celular ou do tablet, checando a internet, vendo se entrou email é uma necessidade. Mas também dá um cansaço muito grande e, por vezes, dá uma sensação de vazio muito ruim. O que eu venho tentando fazer é me afastar do celular e tablet/computador quando eu sinto que estou deixando de dar atenção aos seres humanos que estão à minha volta. Parte disso que você já colocou na crônica. Paro e vejo se não estou perdendo uma conversa bacana que pode rolar na minha casa, quando tem gente, ou se não posso dar uma caminhada sem celular, ou realmente mergulhar num livro ou num filme sem ficar parando para tentar me conectar. É bem legal sair de casa sem celular e ficar em casa horas sem ligar computador ou checar mensagens - pode ser um ótimo jogo com a gente mesmo inclusive. Os seres humanos viveram sem isso tantos milhares de anos, que dá para mostrar quem manda (a gente!). Continue escrevendo, vou esperar pela próxima crônica! Beijo, Susana
João Fernandez Gonçalves (Via Facebook) Venho observando esse desequilíbrio social há algum tempo. As novas Tecnologias e Redes Sociais funcionam como drogas e embriagam, principalmente na faixa etária até os 35(trinta e cinco). Louvo e parabenizo a proposta de debate e forma há encontrar soluções,agradáveis e convincentes. Esse é o caminho.
ResponderExcluirYolanda Scrivani (Via Facebook): Aos l4 anos escreve como pouquíssima gente grande. Barbaridade!
ResponderExcluirOlá, jovem Ulisses! A sua abordagem sobre o uso indevido da tecnologia por alunos nas salas de aula, chamou-me bastante a atenção. Sou colunista aqui no blog, professor e afirmo a você que enfrento problemas idênticos aos que abordou em seu texto, e concordo que a proibição de forma agressiva não seja a melhor tomada de atitude. Em minhas aulas, costumo solicitar que utilizem o aparelho para pesquisas e até mesmo para que leiam as minhas crônicas, caso o assunto esteja em nossa pauta. Tudo isso, para que percebam que é possível usar o aparelho de forma inteligente. Fiquei encantado com a sua postura em relação ao tema, já que com pouca idade, deveria ser contra a qualquer tentativa de mudança. Dê uma lida na minha crônica, que também fala sobre tecnologia, mesmo que por um prisma bem diferente, mas bastante preocupante.
ResponderExcluirCom carinho,
Marcos Amaro