Por Cacá Lopes.
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Represa de Guarapiranga (antiga represa de Santo Amaro, em fotografia de: H.O. Scholle) -1934 |
No universo dos versos
Cada verso eu encaro,
Laço, teço, ouso, busco
Meço, rimo, nunca paro,
Chego, canto a zona sul
Começo por Santo Amaro.
Aldeia de Jeribatiba
Já foi muito visitada,
Por José de Anchieta
Que propôs uma empreitada,
A criação de uma vila
Após ser catequizada.
Muitos índios e colonos
Viviam nesse rincão,
Tiveram dos jesuítas
Catequese e educação,
E construíram uma igreja
Feita em taipa de pilão.
Ao redor dessa capela
Começou o arruado,
Diversos nomes indígenas
Deram nome ao povoado,
Até tornar Santo Amaro
Veja cada nome dado.
Geribatiba ou bativa
E também Birapuera,
Outro nome dado à vila
Foi o de Ibirapuera,
Santo Amaro foi ainda
Chamado Virapuera.
Bairro que já foi cidade
Mais de cem anos durou,
De São Paulo o município
Um dia se desmembrou,
Ano de quarenta e quatro (1944)
De novo à bairro voltou.
Santo Amaro atualmente
Tem grande potencial,
É o segundo maior polo
No setor comercial,
Entre os principais problemas
Transporte, habitacional.
Pois sua população
É imensa, é tamanha.
No começo concentrava
O povo da Alemanha,
Mas agora outros fluxos
De migrantes acompanha.
Entre eles europeus
E muitos lá do Nordeste,
Que chegaram a Santo Amaro
Vindos do sertão e agreste,
Pra superar desafios
Ao passar em cada teste.
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