Decreto do Papa Francisco converte José de Anchieta,
apóstolo do Brasil, em santo, após mais de 400 anos de processo de canonização.
Na data de hoje, 3 de abril de 2014, o Papa
Francisco proclamou a santidade do nosso Padre José de Anchieta, após mais
de 400 anos de processo de canonização. Fundador da Cidade de São Paulo, nasceu nas Ilhas Canárias (San Cristóbal de
la Laguna), arquipélago da Espanha, em 19 de março de 1534. Aos 17 anos, ingressou na Companhia de Jesus, responsável
pelo processo de evangelização da América Latina. Ao Brasil, Anchieta chegou com 19 anos, para
trabalhar e viver com indígenas. Aprendeu o tupi e depois o verteu para a
língua escrita, uma vez que nossos índios eram ágrafos (sem escrita).
Estudioso, escreveu a gramática dessa língua, publicada com o título Arte de grammatica da lingoa mais usada na
costa do Brasil.
Em sua incansável caminhada de evangelização pelo vasto
território brasileiro, o agora São José de Anchieta deslocou-se da Bahia a São
Paulo, depois ao Rio de Janeiro; do Rio, partiu para o estado do Espírito
Santo, de onde se deslocou ao Nordeste do país, atingindo Sergipe e depois
Paraíba, para, daí, retornar ao Sudeste, mais precisamente Minas Gerais; ao
final de seus 63 anos de vida, estava novamente no Espírito Santo, onde
faleceu, na aldeia de Reritiba, em 9 de junho 1597, e de onde foi levado em cortejo majoritariamente indígena para ser enterrado na igreja de São Tiago, em Vitória, atual Palácio Anchieta, sede do governo do estado do Espírito Santo.
Em homenagem a esse homem que dedicou sua vida à fé que
professou e aos índios do Brasil, a Nova Alexandria oferece a seus leitores um
capítulo do livro Nos passos de Anchieta.
Para ler o primeiro capítulo clique na imagem abaixo:
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