Na sociedade
antiga assim como na sociedade atual existem milhares de pessoas que querem ser
donas do conhecimento, que dirigem suas vidas de maneira destrutiva e
consideram que estão fazendo o melhor.
Matam-se aos
poucos trabalhando muito, usando drogas, deixando de cuidar dos sentimentos uns
dos outros, agem de forma egoísta pensando somente em si mesmos, querendo estar
certos sempre.
Somente
compartilham as coisas que tem quando notam que podem obter alguma vantagem ou
lucro.
As pessoas ao viverem
desta forma, baseiam suas vidas no:
- egoísmo;
- materialismo
(ter vale mais do que ser);
- viver na
independência.
Inúmeros fatores
influenciam as pessoas a agirem assim. A própria vida diária com tamanha
competição entre os seres humanos reforça tais comportamentos, afinal é preciso
vencer e isto só conquista aquele que for o primeiro, para o segundo ou para o
vice não há espaço.
Na contra mão
deste tipo de postura temos visto vários exemplos de comunidades, escolas e
empresas que tem experimentado relacionamentos diferentes e por conta disto os
resultados vem sendo os melhores.
Empresas onde os
funcionários escolhem e definem seus horários, sendo responsáveis por seus
atos, podendo usufruir de espaços de lazer e de convivência divertida vão se
espalhando pela sociedade e obtendo resultados favoráveis para todos os
envolvidos.
Famílias vão se
reorganizando passando a praticar atividades juntos, dando aos filhos a
oportunidade de conhecerem melhor seus pais e de se tornarem mais conhecidos
por aqueles.
A Bíblia nos
traz um texto que fala sobre a comunhão, a união e a conquista de bons
resultados por meio da vitória sobre o egoísmo, do materialismo e de vida
independente.
“Todos os que
creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens,
distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.”
(Atos 2.44-45 – Bíblia da Mulher, 2ª edição, Revista e Atualizada, Sociedade
Bíblica do Brasil).
Não estou eu
aqui falando sobre religião, mas sobre comportamento, sobre relacionamentos,
sobre a conduta mais adequada para que sejamos felizes e possamos conviver uns
com os outros de forma respeitosa e proveitosa.
Precisamos nos
comportar de forma mais equilibrada, mais exemplar para as novas gerações.
Crer é decisão
individual de cada um, porém boa parte da corrente médica e dos cientistas tem
se dobrado a questão da importância da fé, do crer em algo ou em alguém que
pode mudar nossas vidas, nos dar forças para vencer desafios que em
determinados momentos nos parecem invencíveis. Doentes se recuperam mais
rapidamente quando fazem uso da fé, vencem a depressão e os medos, ou fundam e
exercem atividades sociais e grupos de ajuda em várias áreas.
É fato que
estarmos juntos nos ajuda a ir mais longe do que fazer o trabalho de forma
solitária, inclusive no mundo atual tão globalizado.
O materialismo é
uma das doenças da atualidade, não digo ter aquilo que se necessita, me refiro
ao desejo desenfreado de ter tudo, o que necessita e o que não me serve, só
pelo fato de ter as coisas, sendo então dominado pelo consumismo.
Muitas vezes
vemos pessoas que há muito tempo não se viam e que ao se encontrarem, uma delas
afirma que está bem e fala de suas posses, das coisas que tem em seu poder, em
determinadas situações algumas pessoas afirmam estarem bem por terem coisas e
bens duráveis ou não.
As pessoas citadas na escritura viviam de forma
contrária, estar bem era exatamente se libertarem de suas posses para cuidarem
das necessidades uns dos outros. O bem maior é a vida, vivê-la de forma
amorosa, participativa e construindo relacionamentos éticos e que agreguem
valor muito mais ao “SER” do que o “TER”.
O meu convite é
para que cada um de nós possa rever nossas posturas e juntos fazermos deste
mundo, um lugar melhor não só para mim ou para você, mas para todos os que
viram após nós!
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