Por Ulisses Azevedo Gonçalves.
O colonialismo inglês começou no
fim do século 16 com colonias ultramarinas, depósitos de mercadorias e postos
de venda estabelecidos pelo Reino Unido, que, em seu auge, foi o maior império
da história e, por mais de um século, a maior potência mundial.
Nesse contexto, trabalhei
anteriormente com o livro Horizonte Perdido, e o
farei novamente na próxima semana com o livro Coração das Trevas. Para facilitar o
entendimento, farei um "resumo" dos acontecimentos da época, começando pelo colonialismo
inglês na Índia, também conhecido como "Índia Britânica" (retratado no
livro Horizonte Perdido).
No tempo, isso se passa entre 1858, ano em que os direitos da Companhia Britânica das Índias Orientais foram transferidos para a Coroa Britânica, e 1947, quando o Reino Unido transferiu a soberania daquele território para os recém criados Índia e Paquistão.
A Independência da Índia foi
conquistada por meio de protestos e movimentos pacifistas, nos quais se destacam o Movimento de Desobediência Civil, liderado por Ghandi, e o movimento Saiam da
Índia. Após a segunda guerra mundial, os britânicos abrem espaço para
negociações de transferência de poder e acabam-se criando a Índia e o
Paquistão.
O colonialismo inglês na África, representado em Coração das Trevas, começou
no final do século XVIII ,quando os ingleses, com enorme poder naval e econômico, assumem a liderança da colonização africana e combatem a escravatura, já
menos lucrativa, direcionando o comércio africano para a exportação de
ouro, marfim, tapetes e animais.
Em consequência disso, os
africanos ficam com o mercado dominado pelos interesses do Império Britânico.
Para isso, os britânicos estabelecem novas colônias na costa e passam a
implantar um sistema administrativo fortemente centralizado na mão de colonos
brancos ou representantes da coroa inglesa. Os ingleses estabelecem territórios
coloniais em alguns países da África Ocidental, no nordeste e no sudeste e
no sul também do continente.
Ulisses Azevedo Gonçalves, 14 anos, é estudante da ETEC Basilides de Godoy. Praticou por dois anos e meio Kung Fu, é atualmente praticante de Muay Thai e escreve no blog da editora Nova Alexandria a coluna Jovem leitor todas as quartas-feiras.
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